A responsável adiantou que a nova proposta de vigilância da frente marítima do concelho ainda está a ser trabalhada e quando a proposta estiver concluída será submetida à apreciação do executivo municipal.
A possibilidade de prolongamento da vigilância balnear foi levantada pela vereadora do CDS-PP, Ilda Araújo Novo, durante o período antes da ordem do dia, da reunião ordinária do executivo municipal, na sequência de um acidente com o menino na praia de Afife.
Na altura, à agência Lusa, o capitão do porto de Viana do Castelo relatou que a criança "foi deixada pelos pais sentada na areia, junto à agua, enquanto foram ao banho", tendo pouco depois "dado com ela deitada na areia, possivelmente após ter sido atingida por uma onda, e inanimada".
Depois de ter sido assistida no local, com o apoio da Coordenada Decimal [Associação de Nadadores Salvadores, um projeto], Silva Lampreia adiantou que o menino foi conduzido "por precaução" ao Hospital de Viana do Castelo, confirmando que a "criança se encontrava bem".
Quando questionado pela vereadora da CDS-PP, o presidente da Câmara de Viana do Castelo referiu que o assunto já está a ser preparado.
"Na última sexta-feira, a vereadora Fabíola Oliveira, esteve a falar comigo e informou-me dos contactos que estava a fazer para estender a vigilância ou durante o ano inteiro, ou aos fins de semana, caso as condições meteorológicas o justifiquem", explicou o autarca socialista.
Luís Nobre referiu que na época balnear que terminou no passado dia 11, "o município investiu mais de 300 mil euros em vigilância nas praias" do concelho.
"Não deve haver muitos exemplos, a nível nacional, do esforço que o município faz para assegurar a vigilância nas praias", afirmou Luís Nobre, garantindo que o município "cumpriu a lei".
Em nota enviada à imprensa em junho, a Câmara de Viana do Castelo informou que o investimento na segurança balnear e valorização ambiental das praias fluviais foi de cerca 324 mil euros.
Os protocolos que acontecem no âmbito da época balnear foram iniciados em 10 de junho, após aprovação em reunião de executivo.
A "maior fatia daquele montante destinou-se ao protocolo de colaboração entre o município e a Coordenada Decimal -- Associação de Nadadores Salvadores, atingindo uma verba global de 276.605 euros".
O protocolo visava "garantir a salvaguarda da segurança de utentes e praticantes de desportos náuticos nas águas balneares designadas de Viana do Castelo e em águas com prática balnear conhecida, embora não designada, como Rodanho e Argaçosa, durante a época balnear de 2022".
"Tendo em conta a extensão de costa a vigiar (incluindo extensos troços não designados, embora com frequência balnear) e os meios humanos e técnicos envolvidos na operação, é ainda necessário garantir um centro móvel integrado de vigilância, socorro e salvamento para apoio/resposta a qualquer solicitação de emergência e por forma também a segurar a prática de desportos náuticos em águas não balneares", é referido no documento.
O comandante da capitania de Viana do Castelo defendeu, na passada terça-feira, o regresso do dispositivo de segurança nas praias, que terminou no dia 11, depois de um menino de 3 anos ter sofrido um acidente numa praia de Afife.
O responsável relatou que a criança "foi deixada pelos pais sentada na areia, junto à agua, enquanto foram ao banho", tendo pouco depois "dado com ela deitada na areia, possivelmente após ter sido atingida por uma onda, e inanimada".
Depois de ter sido assistida no local foi conduzida "por precaução" ao Hospital de Viana do Castelo, confirmando que a "criança está bem".