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Terras de Viana do Castelo

2023/06/20

Porto de Mar pretende crescer com empresas do Alto Minho

Concelho

É na zona noroeste de Portugal, junto da foz do Rio Lima, que se localiza o Porto de Mar de Viana do Castelo, que “tem uma grande importância desde a Idade Média à época dos Descobrimentos Portugueses” e “constitui-se no terceiro porto com maior afluência do país”.

Incorporou-se na Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) em 2015, e abrange quatro valências: comercial, industrial, pesca e recreio náutico.

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), diz que é “essencialmente” exportador: 72% é carga para exportação e 28% é para importação, e as principais cargas movimentadas são carga geral fracionada (madeira, papel kraft e equipamentos eólicos e náuticos) e granéis sólidos e líquidos (caulinos, cimento, fertilizantes e asfaltos).

Está também a ser realizado um estudo de mercado porque, “nos últimos anos, o Porto de Mar tem estagnado nas 400.000 toneladas, embora tenha condições para movimentar um milhão de toneladas”. O objetivo é “compreender por que o Porto não acompanha o crescimento industrial da região” e, consequentemente, “perceber a razão pela qual as empresas do seu hinterland (mais interiores) não recorrem a ele”, noticia ao Noticias de Viana.

De salientar, que o ex-presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), Nuno Araújo, expressou ao Alto Minho, em dezembro de 2022, garantia que “há espaço para mais operadores ferroviários em Portugal” nas mercadorias e que a empresa está a “trabalhar nisso”.

“Quando falo em ferrovia, já não falo só em ter infraestruturas. Acho que da mesma forma que estamos a investir nas infraestruturas, achamos, e estamos a trabalhar nisso, que há espaço para mais operadores ferroviários em Portugal”, disse, em entrevista à Lusa, o responsável da APDL, ano em que terminava o seu mandato.

Segundo Nuno Araújo, “essa será, porventura, a peça de falta” para a APDL poder “oferecer soluções logísticas diferentes das que existem hoje”.

“Hoje há dois operadores ferroviários que estão a fazer investimentos, mas que estão a pensar nas suas próprias organizações, é natural, são duas empresas privadas”, disse, referindo-se às duas empresas portuguesas do setor, Medway e Takargo.

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